quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O Império, A Fonte e O Néctar

Uns a querem, outros a desejam e o mesmo império em que tua alma
Sepultastes, brilha em rubi, as terras passam, perante frutos suculentos
Adormeces ela em vinho e perante a beleza dás o sabor da paixão à
Fonte, mas ela transborda perante rios, pois nos olhos da mulher, os

Mares foram dádivas de um mesmo ventre, uns querem poder
Excessivo em fama e em sua libido fazem cárcere de paixão, o mesmo
Adormece na mulher que sonha um horizonte de paixões estonteantes,
Mas os olhos da mulher que nada quer em troca brilha mais que o sono

Dos reis, este traz príncipes medievais sedentos como soldados, fazendo
De seus filhos generais do exército, te amo e és bela perante as árvores
E quando volto das batalhas ébrias tua pupila me acalma e a relva faz-se
                                          Orvalho para além do ventre de mentiras!

Venham Os Pequenos, O Rio Há Transbordar-Se

Queres glória, prazer e fome, nas cinzas das aves, pensas perante o
Fogo em ti, és criança e acreditas adulto ser, dentre guerras, promoves
A pureza de menino e crias árvores para o adolescer das ovelhas
Perdidas; o mundo passa, os teus quatorze anos tremendo na

Batalha dos treze, será que deles saístes? Tens sonhos de quinze e
Teus pré-conceitos acumulam-se com teus cabelos pálidos, ele a
Amava e seus olhos faziam-se brinquedos e através dela, na linguagem
Acumulou um império de tronos e inteligências; o devir de quem no

Sono faz do anoitecer rio de mar tempestuoso, és um Adão, servo da
Madrugada de Édens que dás aos que ao mundo querem vencer, tens
Misericórdia da terra, aprimora tua carne para além do ventre de
            Mentiras, pois o mundo faz-se simples e todos são pequenos!

Vem, Aproxima-te e Toca A Lua Aos Olhos

Árvores, o medo de repente na ilha bateu no escudo, teu corpo trouxe
Folhas e minha infância penetrou no trono dos teus olhos, meu pai dentre
Névoas bateu no relógio e o rebanho de ovelhas ardeu; lágrimas de
Mães e noites de lua morna, uma imperfeição de flores, um rio de

Mentiras e seixos fornecidos ao rei, beija-me dentre mares inquietos,
Espelha no silêncio um toque de música, os padres e cercas
De um tempo antigo, o sono da perfeição na utopia da minha
Imaginação, tem misericórdia da carne, sepulta a safira do túmulo,

Vês o corpo para além da medida da dor e dentre folhas amamenta
Teu filho, tudo menos o vento suave, és pesado quando descem as
Cavernas, mas compreende e para além do ventre faz de te rei humilde
                               E desce os céus para além da fome da ganância!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A Forma da Terra, O Sentido do Céu

Ele estava sentado, no palco da vida, prazer, fome, desejo e o
Relógio apertando, a fome e o desejo de ver deus; ele vive em mim
E em ti, nos teus olhos, foi reprimido no inverno, o amamentaram
Com espinhos, mas visualizando os olhos dela, o mais sábio em

Fumaça transformou-se, ela era um sol, um fogo sob o poder da
Água rala, limitada deu a fonte enquanto lhe davam o vinho,
Insuperável só existe deus, sendo maior que a ti, a mim e a eles
Dois, às vezes ele some no sono e renasce do sonho, muitos

Crescem acreditando ser grandes, mas ele as acolhe no tempo em
Que a guerra acaba, e desta forma, nos olhos da mulher que nada
Quer em troca, o filho de deus fez do vento e da fonte, a lei maior,
            A fama passou, o rio passou e a ressurreição permaneceu!

O Mito Dos Olhos, O Orvalho da Retina

Sou um rio, uma terra de pais e um céu de mães, uma caverna de
Pântanos, uma montanha verde diante de névoas, tudo em mim passa,
Exceto esse silêncio do teu corpo, o tempo da brisa, o espaço do
Relógio na alma da imperfeição, a anarquia dos loucos e o sabor

Castanhos dos teus olhos; Adão e Eva em mim, Abraão e sua família
Em mim e o ardor humano de Jacó, lágrimas, mares de alegrias e
Tristezas, a vaidade do homem, a humildade do rio, a competição do
Mundo e os silêncios dos céus e do filho, o ventre de barro e o

Sangue junto ao vinho, não me tirem a vida, já tive vontade de morrer,
Apesar de falível, te amo, és lua na minha noite e o sol nos teus olhos
                                                    Me aquece, calor do corpo à alma!

O Sono Impalpável, O Verde da Aurora

O relógio, a fúria de ser mortal, todos no ouro do poder, inclusive
Os bispos e artistas, quantas léguas cruzará o cavalo até que
A evolução fazer-se-a palavra, ou anjo? Quantas vezes o filho dará
Ao pai o poder do império? muitas mentiras, uma verdade, a
                                                      Encontrastes para além do sono

Mas ardemos no espelho do mundo e das mães, houve uma
Perfeição, mas sou imperfeito, servo dos números, permito que
Meus filhos vejam em mim uma referência de sonho em forma de
Éden e pesadelo, até quando haverei de permitir que eu apenas

Exista e meus dias durem e as noites me ignorem em suas cavernas,
Não digo nada de novo, a fama adormece em mim e muito vejo,
Visualizo a rosa, espinhos, me ame, me sinta e transborde nos meus
                                                                                         Olhos!

Os Olhos, O Mistério da Lua, A Fé do Sol

O sonho morno, a noite, faróis na eletricidade vigente na luz palpável,
A neve enjaulando as flores, ao mentires para ti, acumulas um império
E escravizas tua própria sensibilidade, sou uma atmosfera de poder,
Quando a água serena me sacia, o sono provém em ondas de morte

E a sobrevivência excessiva me encobre os nervos, tu moras em mim,
És diamante orgânico qual pedra, sementes de ceticismo e a vaidade,
O preço da rosa, desta forma a guerra faz-se promovida pela paz e
O mesmo destino que aplacou o soldado faz de te o rei da pátria de

Ventres mórbidos, por mais que vivas, o ardor poético não te salvará,
Causará náusea, suscita tua alma, te embeleza com a natureza, a arte
                                                          Não cura, os olhos abastecem!

domingo, 9 de dezembro de 2012

O Trigo da Vida, A Luz Dos Céus

Houve um tempo aonde o belo era silêncio, a guerra, espontaneidade
Do sono, em que o rei via a tristeza despida da beleza e o frio batia,
A ambição era do homem maduro e a inocência fictícia do adolescente
E da criança fazia-se carne sepultada no túmulo do rubi, a mãe

Imperfeita e o ventre dos Papas, as montanhas e o relógio impalpável,
Verde e empoeirado pelo tempo do vento, a relva e o orvalho
Renascendo a água enquanto o orgulho perdoado fazia-se trigo
Para o menino, a humildade faz-se rio para o mar, muitos se apegam

Nas ondas que passam, mas eu à te amo e para além das Igrejas
Vejo deus nos teus olhos, me toque e me ame e seremos uma
Dívida na lua compreendida pelo sol e nada vencerá esta chama,
                                                               Natureza de fogo eterno!

A Colheita, Os Frutos, A Chuva das Sementes

Vem o frio, o espinho e os céus, a vaidade e o rancor batem na alma
Imperfeita de todo trigo sob o sol, sou um personagem ardendo em
Sangue e vinho, dentro de mim existe a guerra e a alma, os olhos
Dela e o filho no ar; o pai há mandar, corrigir e sofrer, enquanto

Todos em sono o amam e questionam, crias o espelho, criticas teu
Adversário e à te mesmo abre fendas necessárias há cicatrizarem-se,
O que há faz-se rio e no mar a mesma criança que fostes banha teu
Afilhado, o menino livre, medonho, pequeno e gigante há sofrer e

Arder; os olhos dela tão úmidos e o relógio sofrendo o verde das
Montanhas, aquele menino há galopar no cavalo, imperfeito, saiu
Das ruas e automóveis e caiu, morrendo, mas quando à te olhou,
                                              Na terra sentiu os céus compreendidos

O Mundo, A Flor E Os Céus

És imperfeito, aos olhos do mundo, vês o rubi cristalino, depositando
Nele a alma do pântano, acreditas na pureza de menino e não tens o
Prazer, senão domesticado, o mundo e suas dívidas; à ela destes todo
O teu amor adormecido no verde e na guerra, procurastes o espírito

Com o aroma do perfume ao sonho e ela te negou, correstes atrás da
Prata na sensibilidade do ventre e o mesmo amor em que ganhastes o
Mundo, te negou; o prazer não domesticado brilha da lua ao sol e és
Falível; ela imperfeita como tu, viu nele a guerra sob o verde, mas te

Amo, este menino adormecido em mim arde no relógio entre montanhas
E metrópoles, ele através de ti, mediu a alma em vinho e fez da dor
Prazer não domesticado; olho a rosa e vejo o espírito ante a carne e
                                                                    Na alma do mundo: Deus!