quinta-feira, 28 de abril de 2011

Luz sob a pele em rochas de céus

Nem a inteligência ou a sensibilidade podem ser medidas como impostos cobrados, pois para ver o céu faz-se indispensável está sobre a terra, a imensidão e as estrelas se refletem em abundância no Sol que em todas as auroras nasce o dia, fertilizando o recomeçar eternamente
-
Se me concebo como ser humano, repouso sob a luz da paz, preocupar-se é perder-se na noite deserta, o dia todo faz-se um eterno sol, a ação da paz na solidão é o espelho do amanhã amigo, sente a dimensão última na raiz da tua alma
-
Banha tua solidão nas cascatas e nascentes do teu íntimo, o teu sofrer disperso perder-se nas águas que não pensam, em rochas firmes concentra tua fé, sentindo Deus amanhecer no teu quarto, que sofre na felicidade de viver tão alegre e te tornas feliz, isso eu te conto: é vida viva, felicidade e consenso com o que vale pena, céu sobre a pele; fogo, água, ar e terra – milagres acontecem, recomeçando, amanhecendo, tu és o sol

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O silêncio penetrante nas auroras, o esplendo do bronze sobre
Lágrimas de um veludo argiloso penetrante nas asas de pássaros
Em túneis de infâncias sob a luz a eclodir na lua dos meus olhos
Castanhos, o grito ardente em chamas de relva de minha mãe, o
Carinho intrínseco da chama em fogueiras de madeiras glaciais
Cicatrizadas no cósmico eterno retorno em nuvens, crepúsculos
Aonde o eco de meu pai se fertiliza em espectros de vida vida em
Verdes montanhas, serras viáveis em sono, brasa, as faces ocultas
Em raízes de orvalho sobre túmulos, a morte indaga os céus, os céus
Indagam a morte assim como a vida é feita de ventos ao olhar do
Menino que passa e vê seu casulo fertilizado na sensação, semente
E oráculo do futuro, ser dourado em luz e gramínea em brisa

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Nebulosa de Sono e Amanhecer de Auroras

Lagos incandescentes no azul, gramíneas, relvas, olhos, tempestades
Castanhas, espectros envoltos aos espelhos, a mulher oscilada nos
Pêndulos das horas dilatadas no inverno, os relógios se dilatam e os
Pêndulos oscilam nos tentáculos das aranhas intrigantes sobre o olhar
Das crateras das madrugadas subtraídas nas alvas parcelas circundantes 
Do Sol, o verão e a primavera descendo sobre pernas, agulhas e mares,
O homem, as redes de Zeus, os sonhos da maça, o dilúvio do filho do
Ser em feridas nos céus, o xadrez das paixões estão para além das
Fronteiras dos amores, dos dramas, as espadas, as lâminas, o universo
Explode, a gravidade se contraí, os mundos se concentram, espaço-tempo
Moldado nas variações da luz a penetrar-me os sentidos, magma a 
Adormecido em efervescentes rios, as teias de ciências, de religiões, 
De pirâmides destas bronze e flores osciladas no perfume das pétalas 
E do sono de cadeias de ferro aonde os espinho tocam a pele sensível 
Na aurora das crianças, os maremotos, terremotos e as cinzas remanescentes 
E a evolução do casulo nas asas estrelares, o brilho das cascatas e o fogo dos verdes