quarta-feira, 22 de julho de 2015

As Pálpebras Da Tua Infância, Os Olhos Da Natureza

As pétalas púrpuras da rosa, as solidões de um sono adormecido no mármore,
O menino caminhando dentre veredas agrestes, o ventre de Maria adormecido 
Nas nevascas onde as fábricas e as igrejas tecem o veludo do sonho, a pálida
Face da lua virgem e as correntes dos mamíferos nos zoológicos. O córrego
Dos rios. Os carros nas metamorfoses das baratas, a noite imperial onde as

Consciências experimentam as cavernas do coliseu romano na ferida do 
Desejo. Os faróis da cidade e os navios, aeronaves, tronos, parlamentos e 
Repúblicas como chamas de um prazer dos jovens no cortejo do vinho,
Da sexualidade e o drama dos teatros trazendo os fantasmas de reis, papas,
Líderes militares e artistas sentindo na pele o sofrimento do mundo enquanto

As metrópoles correm em busca da alquimia dos hospitais, tribunais e 
Computadores na pele da sensível criança aprendendo há dar seus primeiros 
Passos. Os teus olhos encobertos pelas árvores onde as mesmas estão livres.
Tece o fluxo do teu rio e orquestra o teu devir com as asas dos pássaros 
                                                     Traduzindo os céus com o canto dos anjos! 

terça-feira, 21 de julho de 2015

The Mountains And Seas Of Our Sleep

The night of this blue velvet deeping in golden wombs, the insane
Prince and ghosts across the holy pictures. Caves along streets, beasts
Sleeping while amoung the river of childhood we explore the trees,
Meadows and the ice mountains are translating the dark shadows 
From fallen angels. Dragons, sheeps, churches and faces of God

Are rising as the moon as an symbol of pain. Wolfs inside forests, snows
Beating in surfaces of leaves. Storms in our city, flames in dreams,
Every desert becomes green if you keep love in your madness sleep.
Bats flying beside farols in waves of civilization, birds are exploring
The skies and groves. Save the tender light of spring and feel winters 
     Dying in beauty flowers of this child living inside of yourself!

domingo, 19 de julho de 2015

As Pétalas da Noite, O Vislumbre das Estrelas

Chama-te morte, raiz do prazer, do inverno dos olhos da Nova Inglaterra.
Delírio da loucura, desejo abundante das pétalas em cataratas e rugas do
Fogo em pleno ouro intelectual e imperial no inferno da noite na superfície
Dos rios com gotas de sangue. Fantasma dos castelos e catedrais na 
Memória da idade moderna. Berço dos bosques dizimados pela guerra 

Dissolvida no limiar da fria prata, tempestade que traz o fogo da pré-história
Na glacial aura dos teus olhos castanhos esculpidos nos delírios das 
Cavernas. Abril de cálices de vinho, névoas adormecidas nas jóias da 
Rainha, panteras presas em gaiolas da explosão das bombas no oriente do
Deserto em pinceladas de formas geométricas do sono repartido em um

Jogo de damas. Amor oprimido pelo sono, ignorância humana dos Deuses,
Tão frágil e emblemática és tu morte que as crianças adormecidas nos
Cabelos pálidos da metrópole te temem qual fantasma de impalpável
Perispírito, esta divindade imperial aliviada pela juventude dos bosques.
Se existem asas buriladas ao vento, a natureza moldou o belo indescritível
Para elevar a alma do homem e derreter o gelo da pequenez mortal!

segunda-feira, 13 de julho de 2015

As Pinceladas do Anoitecer

Os pássaros estridentes, as abelhas e as colmeias da civilização no prazer
Das rainhas encobertas pela morte há rir dos peões jogando o baralho
Dos rios onde a mortandade e a solidão caminham nas ruas, praças e bosques
Enquanto a fumaça das metrópoles traz as pinceladas do vinho da 
Madrugada do cérebro maciço dos sonhos encobertos pelas feridas 
Do ouro vulcânico do teu ser nas minas do tempo dissolvido na prata 
                                                                             Das lanças do império


As asas das cotovias, os desertos do impacto do sono, a paisagem dos 
Jardins das casas, as estrelas caindo e a escuridão do frio implacável 
Do universo há reproduzir os olhos castanhos das panteras na  noite em
Que as formigas se escondem nas cavernas do sonho. A fama faz-se
Tão indissolúvel quanto o desprazer nas pálpebras da loucura. De céus, 
Leis, remédios, pistas asfaltadas, árvores, crianças e armaduras em
Explosão, os mares impalpáveis da atmosfera trazem a metamorfose 
        Das pinceladas dos Deuses e súditos da meta-física do anoitecer!