domingo, 20 de novembro de 2011

Quando o tráfego adormece em fantasmas, os jardins adormecidos em verdes túmulos, em tempestades aonde os espelhos dos rios, o ser com suas peles enrugadas e as cinzas madrugadas aonde o vinho e o mármore do desejo cicatrizam a safira na dinâmica dos rubis do instinto. Ondas de uma primavera aonde a relva e as folhas secas adormecem nas lágrimas de uma criança. O fogo incandescente nos olhos castanhos sob os ventos que congestionam a sensibilidade como as crateras da lua vulneráveis ao dia de amanhã. A espontaneidade das espadas na guerra inerente da seleção natural dos escudos, o inverno das flores na fratura da prata, as pedras reluzentes sob o sol em cachoeiras no reflexo do calor, o dinamite e a tristeza adormecidos no ventre da infância envolta na alma aonde o corpo anseia a dimensão última, o orvalho em uma gota de flor latente no relógio. A mãe de deus, Maria, a luz descendo no coração penetrando na chuva, alma retorna, no amor que nada quer em troca, a paixão e o amor terreno falam do que é terreno, mas o que vem do alto e desce em forma de terra, há de durar para sempre. Abraçaram-se os filhos aos pais, as famílias felizes cicatrizam céus, pois o perdão faz-se a maior água e adubo do solo. Verdejantes véus hão de penetrar e cicatrizar sombras e a luz há de retornar ao ser humano.
Inside something is shouting me like a gun penetrating in a skin of a lion, a rain coming through a desert river, i'm feeling sensations along cemiteries airs deeping in watches while my eyes are sleeping in clouds of fire, i need to change my self, i need to skill these hunter dogs, which are getting up in flames of passions. Looking at the Sky, the time comes from the wind, our tender sleep is a dream, tender as a garden of a simple joy, sadness along silences, exploring our music, happiness is a melody of green eyes, behind brown and blue shadows, always should to be living a light.

sábado, 19 de novembro de 2011

Macacos proliferam em dunas de pirâmides, oscilações de chuva, ventres
De mãe, sonhos, goteiras de tijolos corrompidos, cinzenta cratera da lua
Oculta na repressão do padre com fogo no inverno, fazendo da neve o
Gelo do fogo de deus um assassino, adolescentes queimando a infância,
Os anjos e Cristo estão no mundo, instintos, medos da espontaneidade,
A tensão entre o prazer, o vir-a-ser e a penitência, matam o reino de deus
Com crucifixos de ouro, quando meninos agiram Adão e Eva, Jacó, a
Imperfeição da terra, as raízes da planta, fazia o que estava em física, o
Movimento, a luta contra a gravidade das maças, naturalidade, Jacob sen-
Tia em sua dimensão última deus, os braços de uma criança nas armaduras
Do sofrer, o ilimitado adentro e o limite se opondo e o contrário trazendo
A conquista dos desertos pela água, foi inocência, foi psicologia, biologia,
Tatos tabus' nos pagam como indulgência para tanta miséria, deus está nos
Olhos de Mateus, na dor de Maria Madalena, no para lítico desprezado
                                                                                            Pelo filho do homem

Leões que se abastecem no rio aonde as presas, cervos, são presos
Por aranhas, manipulações de teias de prata; todos evaporaram em
Fumaça aos buracos negros, os seus olhos, a juventude efervescente
                                    Em cada cabelo branco, os olhos castanhos -

Dramática metamorfose, os cemitérios, as reticências do sono, o não-ser,
A primavera,As flores nascendo no solo da noite e do luar em um lago
Aonde repousam serpentes e Cisnes, os jovens que lutaram e se feriram
No deserto império das paixões, árvores aonde se encontram as sementes,
Os campos de guerra em ponteiros de armas ocultas em muitos escudos,
A paz, o brilho das estrelas, a luta pela conquista do silêncio, esfinges ex-
Plodem, Édipo se mata, Hamlet se vinga, Romeu e Julieta naufragam, mas
além dos olhos e das artes, está ele, além de Vênus, além de ti, está ele o
Filho de deus, dentro de mim, a beleza, o vinho e o mel sob a seca paisagem
Se rejuvenescem nele, pois tu a não a mim pertences, mas eu te amo como
A brisa, tenho medo de te perder, lutar contra a tristeza, sentir a alma do
Sofrimento despertar a luz, com ou sem ti, ficarei com as mães do além...

Em tempestades de verdes atmosferas; os navios explodiram
Enquanto os pássaros saíram de seus ninhos, a madrugada aonde
Os cílios de água se fixaram ao rio, e o rio faz-se correnteza de cha-
Mas, o Egito naufragou no abismo de Roma; infância, cicatriz desta sombra,
Repousar no coração desta criança, nos seus braços, o tempo,
O dinamite dos relógios, amo o ingênuo, amo o arrependido, amo
Os braços de um berço materno, da humildade dos que fazem o
Sofrer luz; os olhos castanhos azuis
                                                              Adormecem no luzir dos verdes!

domingo, 6 de novembro de 2011

Cidades, faróis, caldas de escudos e intrigantes cálices de sofri- 
Mento, o gelo inconstante, o glacial medo da guerra, o vinho da
Paz em lâminas de desejo, cegos, bebem a imagem dos santos,
Fama, chuva de meteoros, poder radiante em estrela distante, o
Sol cicatrizado em distância de luz na noite deserta à uma lâmpari-
Na, as ruas na estação do tráfego, os sinas amarelos e vermelhos
Colidindo nos fantasmas dentro dos carros, aranhas e teias de 
Bronze enquanto um padre e um pastor vendem indulgências co-
Mo Filósofos semi-nazistas estão ''além do bem e do mal'', a lua
Mansa sob o rio à Cristo conversando com Freud, sentados em 
Mesa no movimento do devir, sentimentos e idéias em paralelo aon-
De criamos asas na essência do invisível,
                                                           Encontro do real e do quântico!