quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

A Sonolência Ao Reflexo da Noite À Luz Lunar e Estrelar

A infância tardia dos teus olhos esculpidos pelo azul dos rios em sintonia
Com as pinceladas dos relógios, os lobos soltos nas dunas soturnas das
Ruas, as moças grávidas e a face da lua traduzida nos cárceres dos tronos
Dos reis, os dramas dos adolescentes e o ventre da mulher adormecido nas
Rédeas dos cavalheiros enquanto os cervos, veados e a relva incidente nos
Mares invisíveis das cavernas trazem o exército de soldados mortos nas
Veredas desertas. O sono esculpido no ouro em contraste com a luz do

Sol, a noite e o ladrar dos cães enquanto os passos pré-históricos corrompem
As sombras do Estado e das autarquias onde os cérebros tecem a normalidade
Dos anjos caídos. Os sonhos, a loucura e a inconstância do instinto de
Sobrevivência na aparição dos fantasmas da morte nas feridas da sensibilidade,
Verdes camadas nas folhas em seus ramos, a lunar superfície na sonolência
Do destino. Céus e terras se contraem enquanto os deuses e homens peregrinam
Nas guerras do ser e do nada, dialética de vulcões e formas, tudo faz-se fogo,
Espelhos últimos da alma, corpo e éter caminham no eterno fluxo do destino!