domingo, 28 de novembro de 2010

Parábolas, Ventos do Desvendar-se

O cemitério das parábolas ardentes em oceânicas realidades ora fantasias
Adentro ondas, lobos ardentes em caninos a fraturarem os pescoços
Do rebanho de ovelhas no fado dos crepúsculos, interlúdio do teatro de sóis
Remanescentes nos teus olhos ignorados por sombras não fertilizantes
No dilúvio das crateras da lua amanhecidas no eclipse cíclico de meu ser
Há renascer das cinzas na gênese da dimensão última a eclodir os
Gigantes embaixo a pele aonde a gravidade de tornar-se filho de deus
Há transcender as rédeas e estribilhos da conquista do mundo em paixões;
Inconscientes túmulos rarefeitos no congestionamento das mentes
Impactantes no sintoma do verde latente há fazer-se refluxo dos
Espelhos dos sofrimento às artérias enquanto síntese de ventres
No diafragma de almas em rastros de vidros à firmamentos azuis
Dilatadas pela brisa inconstante do fogo adentro maresia das horas
Há evaporarem-se na dinâmica do corpo lânguido expresso metamorfose
Dentre rios efêmeros à céus viáveis no viaduto do teu sono, o asfalto
Grisalho sobre cabelos intrigantes nas raízes dos teus sonhos na
Correnteza dos mares, sal, fábula de cavalos dentre limites de sobrevivência
Em aspectos circunstancias em maremotos aonde relógios biológicos
Sobre cronômetros da Vida Viva mergulhados no mercúrio oceânico,
Perplexidade, meditação do caos impressa no devir aonde redes de Vênus
Excedem limites de aglomeração das flechas de Marte, ferida suavizada
Pela luz sobre relvas e frutos, semente, gênese, oração dos ventos
Expandidos pela sede do universo em mim

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Cascatas, ondas impressas, olhares

As cascatas impressas no azul da metamorfose das pedras lascadas,
Sementes efêmeras a primavera de aranhas no amanhecer de auroras
Na ferida de rochas em luz sobre espelhos do devir a eclodir as chamas
Na dinamite destes vulcões face a face, superfícies densas e ingrimes
Moldadas em teias flexíveis a eletricidade de metas viáveis aos
Destinos emblemáticos pelo veludo das cinzas em rios aonde as
Lâminas da realidade chocam-se madrugada adentro com o purgatório
Sensível dos espinhos de salgadas peles latentes em ponteiros
Que palpitam a morte nas larvas intrigantes céus estrelares no
Crepúsculo de esperanças a cicatrizarem-se em terras a emergirem
O verde nas nuvens do firmamento impressas na minha consciência,
Sentimento da odisseia de asas debruçadas em telhas vermelhas
Ardentes correntezas do sangue nas montanhas sepultadas pela
Ferida a amadurecer-se na chuva dos tentáculos, teia efêmera,
Paixão inconstante nos túmulos donde monstros e ciclopes
Acorrentados pelas redes de Zeus em diafragmas de peixes e
Barbatanas acumuladas às sedes no fado de arcanjos aos hemisférios
Desérticos e antárticos no dilúvio de cavalos na arvore há distâncias
Cêntricas no Sol, cavalgadas, gritos e sussurros, rédeas amputas,
Reis e damas no curinga de horas mortas, a dinâmica de maremotos
Sobre os olhares e dramas de relacionamentos estancados em relâmpagos
Aonde o alicerce faz-se elétrico nas dunas aonde concentram-se crônicas
De amadurecimentos, o purgatório de estar-se vivo, Vida Viva e sementes
Aonde almas bravias sobre ventos bucólicos amanhecendo vez em vez
Em tempestades , renascem em paradisíacas gramíneas aonde os sonos fluem em
Sonhos acordados, cascatas inconstantes, mármore sobre vivências, deus e firmamentos
Sobre terremotos e congestionamentos nas veredas aonde verdes olhares amanhecem gênese de cosmos        

domingo, 31 de outubro de 2010

Fado da Maresia do Silêncio Das Ondas Da Vida


Insistente a névoa dos espectros envolvidos pelo azul dos céus a encobrirem o universo da eterna expansão do fado onde a essência se estabelece precedida, incógnita e manifestada nas tempestades do sublime sobre as impressões da realidade a se estenderem aos  fragmentos do verde latente da vida a delinear o fluxo  dos destinos do espírito ao corpo no purgatório onde o ser apresenta-se envolvido no mundo efêmero encoberto pelos véus da mortalidade a fluir no mar das ondas diáfanas do vácuo e dos átomos,  a relatividade da existência penetra no devir das sociedades, a dança dos astros desce a minha sensibilidade quando me adapto a música de minha alma, a insistência imortal estende suas lâminas para além da suposta vulnerabilidade ocasionalmente incondicional; o espaço e o tempo, meu temperamento e minha história se estendem para além dos devaneios do não-ser, os cosmos se espelham na eterna dialética de minh'alma, se movimentam em meu corpo, o mundo-interno e o mundo-externo são a espiritualidade e o materialismo simultâneos, haveremos de persistir para além dos limites da morte incompreendida, o nascer e o padecer constantes testemunham o reflexo da divindade incontestável na explosão do firmamento aparente

Aurora, Sol à Avenca dos teus Olhos

Já adormecem céus a expandirem-se firmamentos concêntricos,
Uma barata impressa a analítica cama circuncidada nos véus,
A lâmpada no negrito laranja a excluir a aurora que inaugura 
A metafísica da ilha, micro-cosmo místico do sentir Apolo a 
Abraçar-me no verde de montanhas, raios do Pai e do Filho,
Perdão dos cactos íngremes dos moinhos de um coelho a 
Zanzar apressado com a sucata de sua liberdade vendida as
Cinzas de um cigarro, a fumaça psicológica, raio de Zeus a
Despedaçar o divã a encobrir as quatro luas: da luz, dos 
Campos do Paraíso sensível a semearem sementes da Vida
Viva, do te ver sobre o espelho dos teus olhos e do teu coração,
Diafragma às marés e ondas da vontade do silêncio imortal;  
O branco a evaporar-se no buraco negro ao qual quatro quartos
De paredes envoltas pela madrugada da madeira vulnerável ao
Sal da terra, semente da música de Pã, estrelas emitem o feixe
Solar, centro da mutação ao dilúvio do navegar nas raízes do
Mistério a desvendar-se odisséia, movimento nostálgico da 
Vida Eterna, no destino viável semente do Mito onde a gênese de Hércules
Envereda dentro do âmago de espadas, dinamite apocalíptico,

Do manto indissolúvel correnteza dos magmas a contornarem,
O vermelho envolto, lâmina lânguida, língua das cobras impressas
Na analítica psicologia barroca, tânatos e Édipo, reclusos hemisférios
Ora antárticos ora desérticos, as raízes do tempo embotadas pela
Tirania das línguas de serpentes no porto decadente da madeira exposta
Ao fogo das paixões, tempestades de tigre, espaço-naves impressas 
No azul, a imensidão dos cosmos limitada ao crepúsculo de quadrados
Aonde o diafragma do Sol, coração a renascer a cinzas do divã
De Vênus enquanto aurora dos arcos de arcanjos viáveis no purgatório
Aonde o paraíso tangível a pele penetrar-me sensibilidade aos
Braços de meu pai viável amadurecimento, família restaurada pelos
Espectros na dança à qual nuvens na caligrafia da imortal temperatura


A forma dos navios estridentes frutos do silêncio, maça cicatrizada 
Do te sentir moldado(a) pelas formas variáveis da vontade de Afrodite
A enfeitiçar as sementes de verdade sorriso adentro, ama-te a te
Mesmo, destino, porto adiante, oceano, descoberta da América da
Renascência do ventre das mãos dadas, o dia de amanhã descoberto
Na metamorfose do casulo em borboleta, do homem em filho de deus,
O tropicalista olhar intrínseco do renascer de todas as cinzas do universo,
No vôo das tuas asas sólidas, das tuas asas amarelas, das tuas asas sensíveis as intangíveis descidas de Fênix à iluminação das invisíveis crateras crateras

sábado, 4 de setembro de 2010

Viridianas camadas, verdes sóis, últimos universo



O fado, meditação dos gritos ignorados dentre elevados picos, meu
Ser envolvido em nuvens, eclipses, metamorfoses da lua sobre a
Gravidade imprevisível dos oceanos, mares e rios de meu firmamento
Efêmero, o movimento inconstante das montanhas viridianas, as
Pontas agudas de um Ice-berg adormecidas no gelo inconstante dos
Frios antárticos, lâminas dilatadas e fermentadas na cicatriz a evaporar o
Vácuo do sono em maremotos, erosão na febre dos desertos aonde o
Sol desvenda-se na poeira das metrópoles, nas acirradas praças dentre
Os trilhos cruzam arranha-céus velozes, elétricos, picos, estátuas figuram
O pulso das horas circuncidadas em relógios como crateras, três ponteiros
Cronometrados na sede do eterno retorno de lobos dentre as chamas
Do Pastor de todos os rebanhos, a dimensão última, a fé das raízes
Do universo, meditação das ovelhas, sementes da Vida Viva, metáforas
De mover ilhas e oráculos, meditação dos gritos no sonho fertilizado,
Latente nas camadas invisíveis da dos solos, despertam-se divindades

Diafragma vulcânico, cascatas na erosão aos ventos, escaldantes  
Teias penetráveis madrugada adentro, templos viáveis no olhar 
Vívido dos tempos na argila das aranhas adormecidas no vultos
Dos oceanos, preenchendo o azul sobre pedras lascadas pelo
Temperamento das ondas estridentes do verão dessecado em
Outonos ardentes, febre adentro os ossos lânguidos, a alma
Das tempestades de outrora renascendo em Tigres encobertos
Pela consciência dos céus alheios, a gênese da metamorfose
Petrificando as baratas inconscientes mediante os véus de 
Cavernas de prata, paixões movediças, quisera o ego ser
Estrela eterna, mas a alma lasciva com o silêncio da prece
Dilata os extremos antárticos, dunas e leões na convulsão
Efêmera, o filho do homem aprisionado pelas jaulas e muros
De seus arames vendando os rastros, pisadas da relva aonde
Vênus e os filhos de deus movem todo o mundo com a voz
Da humildade descendo a eternidade acima do firmamento
De inconstantes nebulosos azuladas, aonde o fogo da fé
Movendo montanhas, desertos e metrópoles ao coração
Descem todas as dimensões e intacta-se alma, todas as
Dimensões espaciais e invisíveis descem céus na aurora dos olhos