As cavernas que hoje, em forma de primavera, abrem-me pétalas e folhas,
O destino da morte, incompreensão do beija-flor e dos espinhos, o sono
Aonde ardemos no córrego de um rio, aonde o teu amor faz-se de asas
De pássaros e aviões aonde a água e o fogo adormecem nos teus olhos
Castanhos
A superfície das engrenagens, o lago aonde se rejuvenescem estábulos,
Aonde os rebanhos ardem dentro uma vida elétrica, o eterno retorno
Da tua pele adorável, cicatrizando um fantasma, os continentes dançam
A personalidade em caus sente a harmonia da música, amo-te e vejo-te
Já não há idolatria na vívida semente de nossas plantas, os ecos das
Maças do Éden desceram dos céus a imagem espectral, invisível e
Imperecível de nosso filho, o tempo lhe garantiu iscas e o espaço
Deu-lhe fome, todavia a luz do sol, inda a gravidade da lua, seguem
O percurso das estrelas no veludo do nosso ser
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