terça-feira, 30 de janeiro de 2018

O Cordeiro de Deus, O Mundo Justificado Pelo Eterno

Já faz mais de vinte anos, cruzes de um inverno nas gaiolas solitárias
No nevoeiro dos bispos, peões e cavalos. O meu sono faz-se uma febre
Dentre as árvores milenares museus e o tempo entre cavernas, cervos,
Crianças-adultas, ovelhas, formigas e lobos. Os caules são como
Sentimentos quando o ar bate nas folhas verdes... De pensamentos,
Êxtase algum subiu ao céu sem o Espírito do teu corpo. Insisto em dizer
Que existo! Fazem-se três quartos de uma madrugada em que os dragões,
duendes e druidas estão No ouro especulativo da inteligência, da posse e
Do poder. De tentação temos o inverno de aparente deleite à queda de Adão.
A maça está presente tal como os espíritos nos Ares. Eu te amo e pelo Espírito
Santo substituo o não te ter em meus braços! E por Não querer o infinito, de
Criança mantenho a ingenuidade de um Cristianismo que depois de perdes-te
 Floresceu tal qual lótus na primavera na Assis Etérea da minha contemplação                                         

Onde andas Beatriz? O purgatório onde estou brilha na retórica dos
Falsificadores. Os santos na retina de um mundo cego; todo o apego
Com cicatrizes que se purgam em Amor exprimiam a alma. Onde
Poderás encontrá-la? Todo amor intrínseco de egoísmo Rapta raios
Penetrantes de Zeus na ferida indesejada, e padece na face da dor ao
Reflexo lunar no ribeiro onde a infância não suportou à luz filosófica
                                                                        frente à um mundo doente! 

Onde andas? Se te suprimo por inteiro enquanto sou, intrigante ambivalência
Entre a afecção, o medo e a luz. Sonho repentino entre o Fausto na negligência
Do ser na modernidade destruidora, a sensibilidade do teu lado feminino
Esvaí-se, e a conquista do mercado e do funcionalismo público seduza-te
Se permitires. Mas se quiseres as rosas, anjos, santos e à vida eterna. Se de
Beatriz não veio-me a palma, o seixo e a flor. De Maria procuro o manto, a
Vida e o esplendor. A filosofia, à te a infância não aboliu. Vi o mar, no navio
Ao mastro, os fantasmas. De falsificadores o discernimento. Reis, principados,
Ministros, bispos e potestades. A caridade, e os anciãos jogando xadrez,
Baralho e ao vinho da vida correm homens até o fim de suas vidas de labor
Com os corpos encobertos por trajes, quase moribundos. Jornais, curiosidades
Esdrúxulas. E impalpáveis mentiras. Todo ouro faz-se pouco, todo dinamismo
faz-se muito, os que buscam puros Deus superam qualquer transtorno e não se
Importam com o que se comprazem se no seminário secular adoradores do
                                                                Mundo, os ídolos são todos defuntos!    


Ore, lê a palavra. Acredita no amor singelo do Cordeiro de Deus. Confúcio,
Lao-Tsé, Moisés, Ghita, Maomê, todos tão reais quanto A mais tenra pureza
Do teu Espírito. Escolhe o que mais te apetece. Eu o vi, vi o Cristo, o Agnus
Dei na Igreja, na natureza onde os homens iluminados não escoliam os salvos
E excluíam minorias enquanto acácias, grinaldas, margaridas, hortaliças e
Plantas herbáceas, paus-brasil e os pomares todos na vegetação aberta a
Semente da impossibilidade revestida na variabilidade incomensurável de
Árvores, rosas e flores. Também o vi nos olhos dos órfãos e das viúvas.
O Cordeiro de Deus estende a mão para ti, vem, o amor sempre vencerá,
                                                                O bem fará a nossa eternidade triunfar!