domingo, 30 de janeiro de 2022

A Purgativa Superfície Abismal e O Céu Sobre Um Mundo Parcial

A plácida superfície de um rio azul, apartamentos, boates e shoppings

Enquanto o paganismo e o prazer nos remetem a Baco e o sangue de 

Cristo em seu santo corpo açoitado e vendido enquanto vitrines

Embevecem e crianças negras morrem de fome e a televisão e a 

Imprensa prendem missionários e pais de pobres e abandonados 

Órfãos. Os heróis estão nas hipóteses de férias de verão na fuga de

Si mesmos, saíram dos negócios por enquanto ou dos empregos

Que conseguiram pelos méritos acadêmicos na ideologia individualista.


Os descendentes dos escravos correm com medo dos tiranos, 

As moças belas, cada qual com seu Instagram, expõem na 

Companhia dos rapazes apreciadores de cerva um narcisismo 

Triste. Intelectuais disputam entre si quem mais sabe, a cátedra.

Artistas e escritores se exibem e ostentam suas opiniões. Tudo é

Tão óbvio, um enxame de júbilo, melancolia acorrentada em

Soluções aparentes. Se Deus existe, devemos renunciar a mentira,

Pois a verdade e o êxito deste mundo jamais torna-se-ão

                                                                      Convergentes.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

O Despertar de Um Sonho Não Consumado, O Exprimir-se do Eterno

Pela mais derradeira aurora titânica da juventude e das paixões melancólicas

Vir a emergir a colossal ferida dos olhos castanhos não consumados, mas

Abalados pelas espadas da justiça divina dentre cactos, sertões, solidões

E luas minguantes no silêncio intermitente da morte a arder em busca do 

Amor outrora tardio da sensibilidade recatada e amargurada do imediatismo 

Do princípio do prazer e dos paraísos perdidos em amores passageiros sem

O sacrifício da pobreza de espírito e da pureza das almas ternas e em busca

Das coisas santas. Sono e mais sono dentre noites e trevas em rios de tempos

Gregos, romanos, itálicos, ibéricos e anglo-saxões. Seriam sempre os hebreus,


Helênicos e filhos do mito de Rômulo e Reno a arderem dentre seixos, 

Espinhos e arames na sensibilidade do homem ocidental esmagado pela

Ganância e a concupiscência. Até mais o ver dos trilhos dos trens de 

Regiões Amazônicas e desérticas, onças pintadas e raposas em labaredas de 

Guerras entre etnias, latinidades e aspirações germânicas, cada qual ante ao

Oiro e petróleo do Orco na dor das crianças perdidas no mundo, solitárias

Entre Deus, família e a naturalidade franciscana ardendo até a pobreza mais 

Profunda e metafísica. O amor é o sacrifício por excelência, a face do Cristo 

Ressuscitado pelo martírio eterno da cruz ante toda ignomínia. Só o amor,

                        A prece e a verdade ardem equilibradas no homem ao infinito.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

O Outono Sublime dos Que Ardem no Amor

O outono não faz-se melancólico para aqueles que ardem no frio das 

Relações líquidas, efebos passionais e embevecidos com o mundo 

Passam quais cisnes em gaiolas de oiro ante leões, castelos e mansões

Repletos de príncipes e burgueses guiados pelo princípio do prazer.

O amor exprime-se uma dor profunda, um sacrifício cujo suplicio os

Adeptos de afecções estéreis em meios virtuais, políticos e nas

Ostentações de paisagens sem mistério e apenas no fetichismo pouco 

Sentem, pois o sono enjaulado nas naus dos conquistadores faz-se 


Efêmero tais como os fantasmas dos genocidas de índios e alheios

Ao calor dos trópicos para consumar neles suas ambições no tempo

Presente disfarçado em automóveis, roupas, êxito ostensivo e morte

Da castidade paralela ao relativismo a pessoa de Jesus Cristo dentre

Álcool, utilitarismo e mentiras dilaceradas em adaptação ao aparente.

Os descendentes dos pobres, sensíveis com desvarios e com sede das

Coisas do Altíssimo dão a terra e aos homens um simples alicerce de luz,

O cintilar de uma missão que não tende a morrer, convergente entre terras

                                                                         E céus, ou seja, eterna.