sábado, 1 de setembro de 2012

O Rio em Devir

Em um oceano aonde relâmpagos estavam camuflados em ventres elétricos,
Aonde os escudos se comprimiram em terras, dentre verdes e atmosferas de
Um rio dentre o ser de flores e espinhos, da incompreensão do sono, na face
Da lua, aonde o frio trazia uma luz e a gravidade da lua, enquanto o sol aplacava
                                                                                                     As tristezas

Uma dádiva oriunda de ramos, os troncos dentre mentiras e as raízes cada vez
Mais profundas das árvores demasiado remotas, uma verdejante sensação de
Tocar a pele de deus, os caules e as folhas enquanto observo a face da lua
Nos desertos, nada deveras maior que a primavera aonde as estações do
Inverno invadem-me no sentir do sol, nada mais doura, que esse rio em devir

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