quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A Face da Vida, o Sono Das Estrelas

Não vos preocupeis com o mundo, nem com as faces da prata, o devir,
Em sonho e a face da vida, ardem para além do sonho, quando vierem
Terremotos, fragmentos de um tempo repartido, a morte, suas dívidas trarão
A atmosfera dos cemitérios, o germinar da semente gerará o trigo, em sono

Muitas flores viáveis no espelho azul dos rios no deserto das madrugadas,
Aonde as cavernas trazem ecos primitivos para os anjos, a viável canoa do
Destino; queria poder tocar a tua pele, mas os túmulos adormecidos em
Perfume encantam os fantasmas, queria sentir a alavanca destas terras

Muitos cobrarão de ti, na gravidade aonde os mais belos pomares perdem
Suas maças, estas pétalas de vinho viável aos olhos brilhantes da infância
Tardia, a selva aonde os piratas e reis adormecem no sono do orvalho

E as máscaras da felicidade trazem risos, enquanto a chuva transborda nas
Ruas, as montanhas batem-me a face, tal qual, lua; um mundo para tocar,
           Um ventre compreender, um amor para bordar e uma vida há tecer

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