segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O Visível, Maior Que O Imperecível

Tudo crias, aos próprios olhos de rubi das cavernas de outrem, adormece
Teu sono em cactos, submetes a tua rosa aos seixos, para servir aqueles que
Sonham apenas aos rios nas pinturas barrocas, e assim a te mesmo esqueces
De amar, para ao outro em forma de espantalho, dar a liberdade de pássaro aos
                                                                                                         Fantasmas

Permites que teu pai, arda em potência, para através do mundo, idealizar o
Ventre das Igrejas mortas, e desta forma espelhas céus para teus filhos, em
Forma de pedras trituradas com o martelo dos teus neurônios, a eletricidade
Dos nervos, a elétrica submissão às cavernas, os mesmos seixos adormecidos
                                                                                                     Nos relógios

Assim progridem os círculos, deuses mortos em sono, deuses vivos em sonhos,
Tudo querem, tudo insistem, nada o conquistam, a anarquia das selvas, os 
Ventres ácidos das águas-vivas na atmosfera, as guerras da paz, vejam a rosa,
Maior que o seu espinho, tão visível quanto o invisível, terras imperecíveis

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