sábado, 1 de setembro de 2012

Amor de Sono e Caus

Um inverno aonde os pássaros haverão de encontrar ninhos submissos ao
Sono da neve, aonde o Natal arderá nas chaminés das fábricas, onde as
Montanhas se comprimem no delírio dos homens perante árvores e predado-
res, aonde inventaremos um deus para atormentar e um demônio para matar

Aonde o sol será o manto dos fantasmas e o sonho, tal como destino das
Formigas, será pisado pela lua em forma de opressão, os idolatras de um
Tirano que que lhes pune condenarão a ''alma'' de seus irmãos, e assim as
Cavernas desceram de céus instáveis, uma luta entre soldados e lebres

Um Papa para conduzir um rebanho de famintos, um teocentrismo medieval
Para a santa inquisição, as fumaças do cigarro no ventre do espírito, enquanto
Eu insisto em dizer que amo a musa, meço através dela toda a minha dor,
Mas os olhos de quem ama, além das armaduras da alma, cicatriza no corpo
A pureza do mundo, inda haverei de dizer novamente: te amo, em sono e caus

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