domingo, 2 de setembro de 2012

Os Olhos de Rubi, O Vento de Luzes

Os céus ocos, congestionados no tráfego das baratas, no ar dentre pés
Mecânicos, a atmosfera das mentiras aonde depositas no olhar de rubi do
Outro, toda a tua esperança camuflada em serpentes, abre portas invisíveis
Para um deus ladrão de feridas, enquanto os adolescentes insistem nas

Crianças cujos brinquedos agora fazem-se lúdicos na esperança de alcançar
Os mais elevados frutos verdes das árvores, um inverno de calor na carne
Do granizo, os idolatras de uma divindade morta estão imersos na flor
Ofuscadas nas páginas dos livros, aonde as letras gregas e latinas são
                                                                                              Cárceres

Os uniformes aonde o frio desce suas camadas de cebola nos olhos sensíveis,
E dentre lábios de uma aurora bela, a beleza traz o veneno do vinho, estamos
Fartos de tantas mentiras e famílias que veem céus e terras instáveis em
Fantasmas, já não mais importa, quantos sonhos o sono pode conter, ou
Inda quantos estrelas os céus ainda haverão de gerar, mas o luzir dos olhos
Belos da mulher intuitiva para além do ventre dos Papas, no eterno tempo do
                                                                                                         Vento!

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