domingo, 23 de setembro de 2012

A Consistência da Pedra, A Luz Ao Vento

O naufrágio aonde a vida está imersa em árvores aonde as engrenagens são a alma das florestas, o fogo vigente nos olhos daquele deus tão penetrante quanto uma pedra, soldados inconscientes aonde a guerra está vestida em armaduras e trajes de relógio, dentro de mim, vive latente um sono penetrante, estamos adormecidos na cama aonde descansamos das chamas perante as águas ocasionalmente calmas e agonizantes da noite vestida nos lábios de quem sofre. Os analistas dos cérebros estão vigentes nos circuitos da atmosfera, os reis da primavera foram bispos e soldados promovidos, tantas flores e a lua inclinada nas pálpebras do adolescente. Os cárceres aonde as teias das aranhas tecem com o vidro igrejas mortas em espírito. O corpo faz-se profundo, quantos anos de caus nas cavernas vigentes, gostaria de tocar a face da tua pele, quantas luzes e relâmpagos vigentes nos castelos, quantas febres aonde invadem nossos lares na ferida em cicatrizes, mas inda sentirei o vento adormecido no nada que faz-se tudo, meus próprios olhos, aonde o sol amanhece e a lua adormece nas nuvens em fogosos ciclos de luz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário