domingo, 16 de setembro de 2012

Sementes, O Germinar da Vida

Ele inventou uma atmosfera aonde Atenas transformou-se em um campo de
Extermínio, permitiu que sua própria inteligência o traísse, aonde as floretas
Haviam; o verde das folhas traduziu no vento ramos de neurônios, e eu como
Criança chorei, com medo dos ursos, tiranos disfarçados de sábios, sementes

O mundo necessita de calor, as guerras estão na era glacial das espadas, todas
Fazem-se o inverno aonde o sol ilumina estrelas vivas e mortas, baratas no ar,
Ciclopes esmagam na semente da paixão o amor, nunca saem do útero de suas
Mães, desta forma, vencem o mundo, trazem para seus filhos um Abraão

Homicida que quer matar o seu próprio filho, negando a existência dos próprios
Deuses, um animal em céus ocos que ri de seus servos, uma criança que
Nunca saiu do adolescer, espinhos no perfume da bela flor, tudo querem e
                                                                                                        Insistem

Nada o conseguem, pois querem em demasia e sentem a gravidade alheia a luz,
Sentimos no fogo, o amor; na lua, o sono e no frio, o sonho, mas aqueles que
Traduzem a vida para além da morte, fazem-se sementes eternas de orvalho

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