quarta-feira, 11 de abril de 2012

Limão, cascas ácidas de um verde camuflado na terra com gritos de águias
Dentre os urubus do mar, repressas, relógios, jardins do Éden, Adão dentro
De mim, os lábios do tempo, as fumaças nas chaminés do espaço dentre ár-
vores e arbustos latentes no espelho da flor aonde as raízes trazem espelhos
De raios, Júlio César, as loterias aonde os fantasmas adormecem nos cigar-
ros dos ídolos, a relva orvalhada, as pétalas das nuvens aonde caules e tron-
cos de fogo e madeira inauguram o carbono, as células e o devir da vida em
                                                                                                           fogo

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