segunda-feira, 23 de abril de 2012

Faíscas, ventanias, cataventos, manadas de antílopes, o ensolarado véu sob
O gafanhoto, as fibras, os anéis de Saturno, a lua dentre as névoas da noite
Delicada da sensibilidade do ventre na luz adormecida em outro hemisfério
Da terra, o espelho aonde o soldado, nas névoas e cerrações dos labirintos
De árvores imensas, cujas folhas se renovam há milênios, o ventre dos pás-
saros e lobos, Roma, Londres, Madri, nada há de novo, apenas deus há de
Se despertar e ressuscitar amenizando o mundo, com raízes e troncos de luz

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