A estação, os trens, neves, férreas estradas aonde as fumaças saltam o
Espaço do coração na alma dos relógios de intenso calor, os moinhos
D'água são como ondas da morte, da pedra aonde se movimentam os fan-
tasmas, os medos, os cálculos e as poesias, na matemática do vento, do frio
No fogo, Apolo, meu deus do sol, Vênus, o teu amor de redes e dramas na
Aventura aonde os coliseus romanos amadurecem os frutos da escuridão,
O orvalho nas folhas, as paixões aonde a terra se exprime, nas correntezas
De sono, aonde o mármore e as flores adormecem em sonhos, a lua nas
Metrópoles e nos desertos, na infância e na adolescência, aonde o querer
Adulto depara com raízes, a morte, os seus lábios de poder e tristeza inven-
taram deus, dentre rochas e lobos no inverno da Europa temperada nos anjos
No firmamento, nos céus, dão espírito de promessas, à um horizonte de
chamas]
Nenhum comentário:
Postar um comentário