sábado, 17 de março de 2012

Montanhas, rochas aonde as árvores traduzem os mares na lua inquieta, os
Lençois e veludos aonde relógios camuflam na pedra as verdes redes de so-
no, as formigas e as lareiras aonde a neve está adormecida nas nuvens, o ri-
o da vida dentre estações ferroviárias nos ventos aonde a superfície das u-
nhas arranhando as maças temperam-se ao vinho da aurora de relva orvalhada,

Os navios tempestuosos, dentre chaminés e soldados traumatizados na guer-
ra da América de muitos Zoológicos, selvas atlânticas, invernais no Alasca
Das pálpebras aonde as patas de macacos são cicatrizadas nas esculturas
De pastores e ídolos, o Big Beng e as torres de castelos cicatrizam dúvidas
Aonde os jornais na prata da ciência adormecem crianças na música do
Outono aonde a alma e os cérebros se confundem no fundamentalismo das
Teias de aranhas, as folhas caem, os espelhos ardem, o ser e o não-ser ex-
primem a luz aonde o silêncio nas crateras da noite, abre janelas de um azul
                                                                                                 Verdejante!

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