segunda-feira, 1 de abril de 2024

Os Hóspedes de Gaia, Os Missionários do Suplício, Herdeiros da Luz

Sinto-me qual a mais adorável criança, dentre montanhas e templos 

Nos castanhos olhos mais santos. Os linces, cervos e antílopes em 

Um verão dentre terras áridas não tocam o que és. Era a noite a 

Descer naqueles dias febris, quando através do instinto, 

Materialismo e impressões elevadas de idéias poderiam trair

A pureza que não via em mim. As armas estão apontadas, 

Todavia existe esperança nas abertas pálpebras daqueles 

Que ousam viver o céu neste bélico conflito de ego e vaidade.

O meu corpo astral, a dor animal diante da complexidade de 

Minha identidade que também é divina, posto que em terras 


De Gaia qual a nossa, hóspedes somos dos mais altos conflitos 

De consciência. Dizias que tu, eu, ou seja quem for, que não 

Rezavas ainda púbere, pois nascestes na moda do relativismo 

Da idéia de Deus. Quando a ancestralidade urbana de moças 

Em lugares reprimidos pelas cinzas da civilização exprimiam 

Nelas o tremor da histeria, o amor qual ferida na espinha

Dorsal da vontade. Tudo o que eu remetia a mim era talvez a 

Música, ou o silêncio incompreensível e que tudo justifica da 

Prece. Entretanto restou-me o suplício, e dele a verdade, de 

                                                    Nunca, jamais ser o mesmo. 

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