sábado, 23 de março de 2013

A Semente da Anoitecer, O Regar Dos Verdes

Dentre redes, eu vou em direção ao útero do mundo, como a chuva que 
Caí dentre as oscilações da rocha de nosso sono, o ventre da flor traz ondas
De cabelos pálidos em meio a infância, hábitos adormecidos em fantasmas e
Deus latente nos teus olhos, na noite estamos livres e enquanto os soldados

Dentro de mim lutam por uma paz impenetrável, vimos as raízes e o delírio
Da perfeição, reis e cálices de vinho, a sensibilidade amável e carismática de
Meus pais, quando menino nas velhas fotos poderia repousar sem temor na 
Pele sensível aonde a autoridade não estava adormecida na ficção da vida

Nas espadas do relógio, meu pai dizia para minha mãe, vai com o pequeno e
Caso não possas conte comigo, tenho um imenso prazer em levá-lo em meus
Braços, um rio que passa e os pássaros que cantam em meio as ruas da alma,
Ás vezes faz-se como um jardim aonde devemos cultivar a semente, o teu

Legado não deve servir de escultura para os museus antológicos, mas os 
Teus frutos haverão de tecer o tempo deste vento transbordando na 
                                                                             Imperfeição do mundo!

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