sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A Janela em Orvalho no Interior das Gramas, Olhos de Lua Morna...

Quando lágrimas opacas, flocos de relva amanhecidos em prata oscilando
Em nevascas oriundas em grutas, a neve na superfície dos olhos de guerra
Camuflados em espadas e escudos na primavera de flores viáveis em um
Sono de lobos na Europa de tempestades do navios da Inglaterra camuflados
Na raiz intrigante das auroras acumuladas aonde o Sol estava em grades,
Muros, os esquilos saiam em busca das nozes e minha pele ardia com o fluxo
Das chaminés, minha mãe e seu ventre já não tinham respostas na luz que
                                                                                Ardia em forma de ouro,

A pele comovida de Juno e os raios de um Olimpo potente explodiam
Bombas no Coração de Adão em sombras, meu ser latente no medo dos
Morcegos, na temporada colorida de medos e radiações, a face da lua
No corpo de alguém sensibilizando a chuva em cavernas aflitas, os céus
Acima, belo, maiores que a filosofia e o delírio do vinho ardiam em mim,
O bronze da amizade com o mundo fazia-se uma maça Nessa atmosfera
De serpentes do Éden, como poderei amar uma dama cuja correspondên-
Cia resplandece em rios e raposas na sensibilidade elétrica da posse, aonde
O inverno arde em luzir, aonde o luar faz-se maior que que o delírio da fome
Primata, Deus no reino maior, que a ambição destes rebanhos humanos de
Ciência e genialidade, formigas e cajados, eu amo a neve saciada com o fogo
Na lareira das casas sóbrias, aonde as estrelas se comprimem no brilho castanho
No verde do teu olhar - devir, natureza morna, frio e calor em raízes, abraço
Uma sede que já nasceu, uma água que amanheceu na garganta criançada
Cansada dos brinquedos, olhando no campo interior Da grama o tráfego pela
                                                          Janela do apartamento, o divino está aqui!

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