quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Habitava, nos círculos dos cavalos adormecidos no sono de relógios camuflados
Na superfície do rio, em cristal, as violetas, os raios e as nuvens de lobos
No inverno da Europa penetrante nos caules de noites dissecadas em ossos na
ausência da lua com seu vestido de dentes carnívoros, sepultavam Igrejas e
Revoluções em fantasmas de um inferno adormecido em anjos, em fadas de
crianças espantadas com o boi-da-cara-preta, a fome, as horas, a relva; ali,
eu estava, as profundezas daquele rio traziam o eco de cavernas, de instintos,
pedras e lutas no frio da Sobrevivência, o fogo, adormeceu em neve, alma,
Orvalho sob a relva - os teus olhos, lâminas dentre espadas na face lunar
Aonde as formigas vestem escudos de paz e trabalham na luz fragmentada em
Ouro e febre de sono diamantino na guerra da conversão do orgulho dos
Humildes - o declive de verdes, férteis ventres em chamas, cordões umbilicais
De dilúvio e o desejo de te amar na aura do vinho ardendo para além da prata,
O sangue imerso no ar, traz o sentir etéreo, as fumaças e as chaminés, os céus
Na gravidade dos poderes e das esperanças, por mais que a morte e o gelo das
Maças do Éden nos traiam, o Sol há de abrir-se na aurora e queimará, o silêncio
                                                                                             Arderá em música!
   

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