A flor delicada ante um oásis solitário em pleno deserto, o
Anoitecer das luzes da cidade, computadores, celulares e
Nuvens de dados. Não existem códigos e logaritmos mais,
Tudo o que vazou em sigilo agora está em transformação
Em algo inteiramente desconhecido de nossos atributos
Falidos entre o dever, vaidade e prazer… Jovens e moças
Estão camuflados nas teias do desejo, a mocidade é filha
Das ambições e das paixões arrebatadoras. Ver o mundo
Dentre uma sociedade profundamente dividida entre
Companhias de hoje e ontem, passaram-se com uns
Cinco, uns dez e outros quinze anos até que nos
Apartássemos, e isto não é tudo, faz-se uma incerteza,
Impermanência, como se a fragilidade estivesse
Escondida na paciência, amor, letargia solitária de
Um sono ancestral onde devemos reconhecer os
Desencontros como motivos de prece, de calar no
Momento do rancor e entregar a Deus o que já
Consumiu a aparência de nossas forças. Os santos
Estão vivos, a pessoa vai e sua energia fica,
Aqueles que se canonizaram deixaram o legado da
Imitação de Cristo, a definição máxima de amar,
De ter responsabilidade e a essência que precede
Qualquer existencialismo circunstancial. A luz e o
Bem existem, basta abrir os olhos e ver as Sagradas
Escrituras, os pássaros, as pessoas, as rosas e o
Reflexo de divino em todas as criaturas em estado
De prece.