quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Vento, O Acompanhar

Cipos, selvas, granadas e guerras no ventre, o recém-nascido que chora,
Na atmosfera do mundo, ele habita dentro de mim, em ti, qual relva,
As mesmas cavernas, pinturas rupestres, geometrias gregas, direitos em
Forma Romana, um Egito de faraós está adormecido em todas as crianças

Queria ter um tempo, no espaço verdejante, para dizer que te amo, mas 
Ando deveras perdido no mundo das formas, uma formiga seguindo um
Deus inerte pela minha própria incompreensão, a bomba atômica nas 
Grades do pássaro, que quer voar ante as árvores, sentido a leveza 
                                                                                           Das folhas

Tenho andando nas praças no outono em que as mesmas caem, tenho 
Sentindo um inverno cheio se sol nas tuas lágrimas, os soldados estão
Morrendo, eu estou fugindo das trincheiras, um sono tempestuoso, minha
Mamãe está viva, os olhos intuitivos estão na alma e coração do mundo

A primavera traz flores lindas, espinhos, mas nenhum deles maior que o 
Teu olhar, não o posso sentir, pelas armaduras e guerras aonde o 
Selvagem nos afasta, o ferro rubro amamenta o deserto no qual vivemos,
Mas olho para os céus e as paixões passam, o vento vem e o acompanho

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