domingo, 5 de agosto de 2012

O Espaço Tecido, O Tempo Bordado

A mesma imagem sacra e hipócrita que tivestes, naufragou em ilha,
Criastes amizades com fantasmas, cavernas e ilusões, matastes a
Si mesmo e ressuscitastes em carne hebraica, logaritmos em
Formas gregas, as gravuras barrocas que não deparastes na tua
                                                                                     Família

Idealizastes no teu ídolo, uma fusão de argila e cérebro na fumaça
De uma alma corrupta e me negastes como filho para admirar
Rebentos de lágrimas cicatrizadas em rédeas, por que não me
Olhas desprovido de ambição e expectativas, haverás de amar

Para além desta terra, me trazer cárceres de bronze, não reparas
Que te amo, não sou servo feudal de minha mãe, sou filho de deus,
Por que não me ajudas há montar o quebra cabeça de tua alma
Ao invés de criares usinas nucleares para os partidários?

Estou cansado, tonto de tanto vinho no ar, te amo e te quero como
Amigo, todavia, insistes em pirâmides egípcias, olhe meus
Brinquedos, tão simples e puros, um peão girando como o mundo,
Sem teor alcoólico, sem fumaças em chaminés, venha conhecer a
                   Natureza e remontar o tempo perdido no espaço infinito!

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