Nos relâmpagos do poder, adormece meu ser em nuvens carregadas
De elétrons, muito amei, amo, tanto quanto me apego a maça do Éden,
O mesmo fruto que me acolheu de braços abertos na infância, fez o
Mesmo cálice de vinho no adolescer, a bela dama, na tempestade de
Seus olhos castanhos, deu-me o sabor dos verdes jardins além do
Éden, os relógios na superfície do rio, derretendo ao lado dos cavalos,
Na arca das cavernas, não fazem-se nada diante dos céus, inda haverei
De ter todo o tempo do mundo para sentir o sono, amortecido pelo
Teu amor, quando 3/4 de minha consciência fizerem-se ondas
Ébrias, sentirei teu corpo no tempero das estrelas, o eterno faz-se
Nosso hoje, momento que tem as chaves na beleza de nossos
Olhos
Nenhum comentário:
Postar um comentário