Já não vivo, a existência aparente, na transparência com o vidro, traz
Ecos da morte, as cinzas aonde o sofrimento se confunde, o eco dos
Fantasmas, em forma de ídolos invadem minh'alma, os relógios me
Confundem com seus ponteiros apressados, um sono de raízes salobras
O mundo em suas afirmações de poder, as maças do Jardim do Éden,
Meus amigos, mais o são que granadas, ciclopes aonde arde o gênio,
No impressionamos com letras e números, ardentes em um limão
Escaldante, a evolução do homo sapiens, o ópio da genialidade
A fama em fogo no sono dos mortos, inda não sei se a lua lírica me
Trará lembranças douradas, ou se as damas amarão a simplicidade
Das rosas os o delírio do espírito, mas sei que te amo além das
Idolatrias, e que com ou sem ti, as pedras em teus olhos serão
Céus, pois sem o outro que me ama, não vivo, duro; insalubre
Destino, insuficiência para dizer que adoro ao mundo que me vence,
Mas haverei de amar algo que vença à ele e ao meu mundo, teu olhos,
Uma relva suando de alegria no orvalho, amo-te, luz intuitiva
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