Muitos medos inauguram a atmosfera em forma de granizo, cães de lobos,
Adormecidos na fratura da prata, o instinto de sobrevivência há flor da pele,
A morte no eco dos pelos de nosso corpo, os relógios dissecando ossos, a
Fome inconstante penetrando-me o espelho do rio, aonde vejo as feridas de
Um tempo de infância e vida adulta no sono dos trilhos dos trens, o que
Conseguir, para onde ir? O mesmo feto, no inverno do destino adormeceu
Feridas nos olhos verdes da mais bela mulher, assim como o tempo dos
Filósofos, os amores incompreendidos trazem ferimentos, na face da prata
O mesmo sonho que inventantes na alavanca geométrica, nas asas dos céus,
Nas formigas dos helicópteros, naufragou na competição no mesmo abismo
Da terra incompreendida, os olhos de uma criança trazem ecos do jardim do
Éden, mas insistes em ver apenas reflexos das cavernas e negas a existência
De deus
Inda haverá de brotar um espaço no tempo para dizer que te amo, nos
Resíduos de céus azuis, mas há ti, meu adorável vento, ao qual seguem os
Servos da natureza, dentre verdes ramos, pastagens de uma aurora nítida,
O sol evaporando os fantasmas, nada me impede, de sentir a brisa no real
Sonho do sono
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