Asas de formigas dão impressões de gigantes, os esqueletos aonde o de-
lírio da fama arde no sono, servos do perecível ardemos no mundo em um
Oceano de pré-ocupações, sentimos na pele a flexibilidade da selva, nos
Neurônios, arde uma agitação elétrica, queremos muito e acabamos com
Pouco, a potência fertiliza o solo, enquanto o cemitério dos fantasmas e das
Igrejas abrem portas para cárceres, o útero aonde aprendestes há amar, foi
O espelho de muitas mentiras, as guerras em que ganhastes não lhe deram
Prêmios imperecíveis
Te impressionas com o que fazes, pois és deveras pequeno para perceber que
Tudo passa, por mais humilde que sejas, a prata na confusão das crateras da
Lua lhe trará o sabor escaldante do vinho, não haverá de existir uma maça
Do Éden para curar as serpentes, tu terás que lutar contra te mesmo, desta
Forma encontrarás alma e corpo naqueles que desceram aos céus a terra
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