A remota rocha, a mesma que banhou o alicerce das granadas, está imersa no
Ventre de tua mãe, o mesmo rei morto, que te tentou passar a correnteza do
Mundo, está imerso no amor do mesmo, pois o pequeno, eternamente na solidão
Da lua, pretenderá ver o sol, sendo o mesmo, enquanto os insetos o consomem
Em sono
O inverno, dentre as neves no calor do relógio, os primatas que passam na
Primavera e se apaixonam por flores, desconhecem seus espinhos, passam
Para seus filhos a mesma morte que não resolveram no orvalho da manhã,
Tristes mergulham no vinho, juventudes, tempestades e marés, sinta o meu
Próprio sangue
A quem amas desprezas e não percebes, por sentir o querer em demasia,
Leprosos de almas que deus não veem, acreditam-se fortes, assim movem o
Mundo, quanto a ti, servo de um castelo extinto, acreditas estar nos céus
Ardendo em chamas, servindo indulgências à fantasmas que criticas, exaltas
O amor, mas terás de fazer-te, em corpo e alma, uma criança em caus, para
Perceber o tão quanto o universo anseia, e só assim as montanhas serão ao
Teu mundo, flexível ao mesmo amor
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