segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Alicerce, Da Árvore Imperecível

Dentro de mim, ardem impérios, congestionados no tráfego da máquina,
As montanhas verdes, ofuscadas aonde pressinto as asas de dragões,
Os relógios aplacados pelo sono, as agrestes casas aonde a Igreja em
Torno aplaca cárceres, enquanto deus adormece nos olhos das crianças

Possuo muitos medos, meus nervos, elétricos, em chuva de latidos de
Cães ardem, caço minhas próprias ovelhas, adormeço em trilhos de
Trens aonde o carvão adormece na fumaça de meu sonho, tudo inda
Quero, ponho-me de repente para o mesmo perder, a mais bem

Elaborada bomba de hidrogênio traz manchas de fatalidade, os olhos
Da dama ainda podem abrir um ventre sutil na atmosfera, mas dentre
Tantos muros, como encontrar uma torre de Big Ben esculpida em
Cristal imperecível, a mais revolucionária das invenções servirá

Para cães, ovelhas e pastores, não sou um instrumento técnico
Transformando a felicidade em combustível de granadas, o ser,
Submisso à sua pequenez, tudo anseia, tu mesmo, carregas em
Te sementes do mundo, venceras há te mesmo e serás alicerce
                                                                   Da maior das árvores

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