Cem anos latentes na ferida de uma rocha, as árvores com seus troncos, raízes fortes, caules e ramos, plácidas folhas, figuras planas que tocam como veias e artérias a elas mesmas, meu ser oscila entre camadas, frutas amadurecem, alimentam, adubam o solo. Tal qual o caçador que saí para se proteger, adiante dos lares e currais, depara com lobos, que o querem devorar, se não o caçador o for, se inda haver de uma criança emergir no cenário, deixaremos que o lobo a devore?
Tantas Américas, Penínsulas Ibéricas, Impérios Britânicos, Romas, Grécias e tantos em forma de um Brasil emergente, desde de pequenininho me ensinaram há me medir com base nos números, me ensinaram que ser pequeno faz-se um ingenuidade, me caçando não tal qual lobo mas como coelho, para o estudo da minha pele, o gênese das bactérias, a genialidade derivada das cavernas, me reprimam nos seus laboratórios. Amo-te sol, amo aqueles e aquelas que possuem intuição de mãe, posto que a máscula rocha não vive desprovida da luz.
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