O teu olhar, sede tempestuosa aonde as nozes, dentre teias, relógios;
Escapam do controle dos neurônios, as nuvens imersas em hemisférios,
O rei morto, ídolo perante as formas de linguagens, te quero e sinto,
Não poder, pedras, flores e línguas, pedir perdão no espaço da montanha
O teu corpo, suave superfície de um rio profundo, indagando vozes de
Outros tempos, enquanto os peixes adormecem em sono no córrego,
Se inda te amo o suficiente para conter impressões, os trens que fogem,
Haverei de sentir a refração da luz, a lua, no arco dos teus olhos,
Em silêncio
Quando os tremores na placa tectônica vierem, criaremos nosso barco,
Um navio aonde o olho dos fantasmas faz-se fogo, desta forma arderemos,
Feito uma estrela quieta e inquieta, adormecida nos ventos, da lua cicatrizada
Em luz
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