segunda-feira, 23 de julho de 2012

Terra e Fome, Rocha e Universo

Já não tenho um bronze que justifique a minha carne, já não amo a minha
Sombra, meu espírito treme nas rédeas das cavalgadas, nas apostas nos
Carros de fórmula um, sou um escravo de um passado embaçados nos
Cárceres de reis que me julgam por aparências, cobram impostos, como
Fantasmas, navegadores e piratas vem em mim um deus morto, veem um
Padre reprimido, um filósofo suicida, um esportista deficiente, mas não leem
A minha alma, o mundo possuí um ventre de ouro, outro de alma, mas a
Mulher, com seus olhos de céus e verdes montanhas, traz brisas da vida
Eterna, pois as mães do vácuo energético curam a loucura das formigas

Já não mais me importa, se ri enquanto o homem velho chorou, se as cinzas
Dos charutos, os partidos políticos e as torcidas organizadas defenderam a
Cara ou a coroa da moeda, se meu sono ou sonho se fizeram um córrego
Que não consegui controlar e viram tal como um fogo que queimava, pois
As chamas da vida, dentre olhares de quem aspira o elevado, vencem o
Sensual e o tempo os relógios, mas a terra vence o chão e meu ser escala
                                                                                      As montanhas

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