Ela estava sentada em cima do templo dos sacrifícios. Assassinaram a figura
Aparente cômica de um javali no inverno aonde Vico estava sentindo a imagem
Dos navegadores selvagens partindo em nome de Cães e Pássaros de marfim
E ouro. Ondas de rock'n'roll. Beatriz perdida dentre nevascas de um inverno
Aonde a tirania da Revolução Francesa estava me levando para os exércitos de
Napoleão. Arthur Rimbaud e suas estadias no inferno enfureciam o relógio em
Meu bolso. Químicos, parlamentares da direita e da esquerda tocavam guitarras
Em bares soturnos e meu único remédio faz-se a alquimia do sono aonde o
Tempo fazia-se um museu aonde Verlaine trazia cinzas de cigarros perante as
Folhas, árvores e flores de minha amada cicatrizando cavernas com seus olhos
De lua aonde a noite mais valia que mil astronautas germânicos
Minha experiência vem de fontes límpidas e minhas lágrimas tem teor de vinho.
Sinto um profundo estágio de blues em minhas veias. Os soldados passam
Dentre pés de maça e limão. Caem no cão e estancam gritos de loucura
Saturada nos campos de concentração. Caem corpos e balas e Marte dá
Drogas para adolescentes sensíveis. Eu te amo Helena de cabelos suntuosos,
Nos expulsaram
Do Éden como macacos correndo atrás de mim e de ti, bela criatura angelical.
Beatriz acima do purgatório de minh'alma. Lírio do campo, semente do
Rio Grande do Sul. Pegue minha mão, enfrentaremos nas asas dos dragões os
Vulcões dos homens. Veremos o corpo dos dinossauros. Mas chegaremos aos
Anjos, pétalas, orquídeas e a figura da morte na alegria da natureza despertando
Na magia dos teus olhos!
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