quinta-feira, 18 de julho de 2013

Os Olhos Sentindo o Orvalho dos Verdes

Quando vieram camadas de fogo na santa inquisição, Margarete estava 
Com medo. Os católicos há haviam perseguido. Fariseus bêbados, como
Faunos, cobrando impostos para mulheres sensíveis. Os padres riam 
Dela. Lembrava-me que ela estava com Dorcélia, a mesma tinha muito
Meno, sua coragem. Sua impulsividade contra os homens caninos que 
Há haviam seduzido. Falsificando a imagem de deus trouxeram sofrimento

À minha amarzível criatura na atmosfera de pinheiros, abetos, larícios,
Espruces perante o frio em que nos agasalhávamos. E as árvores de folhas
Largas, as óperas e cenas de peças renascentistas de Moleire e Shakespeare.
Percorríamos São Petersburgo, líamos Guerra e Paz e Ana Karenina,
Chorávamos. Nossos pais tinham medo de nosso amor, mas as raízes sempre
Foram tão profundas. Haviam esculturas buriladas em sono, o medo de morrer, 
As mentiras para si mesmo e os fantasmas dos generais romanos que
Iludiram nossos pais. Dolcélia. Eu chorava sozinho, me tremia pelos chãos
Com vontade de pegar uma caneta. Mas fomos negados um ao outro.
Aquelas navegações para o Brasil e a América-Espânica, os delírios de                     
Napoleão. A reforma socialista, todos faziam-se fumaça no útero da raposa!
Eu mais que te desejava eu te necessitava, olhos teus olhos estão em mim em

                                                      Todas as dimensões da cosmologia do amor!

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