quinta-feira, 4 de julho de 2013

As Fontes Da Luz Transbordando No Sono Impalpável

Ali vem ela, a dama do terceiro milênio, a deusa pagã dos devotos das
Guloseimas fragmentadas de deus. Vem em figura de loba ou de raposa.
Seus olhos são rubis e seus sonhos são da natureza de carvalhos em
Tochas medonhas. Para ela vendestes tua alma e deixastes de ser um
Judeu convicto para servir há quem está ao lado dos fariseus, filisteus e
                                      Aparentes servos de igrejas contra o politeísmo

Aonde os vários deuses foram substituídos pelas múltiplas dissimulações,
Assim caminha a humanidade como rebanho. Massas de gado aonde o
Metano entra na atmosfera em forma de pudor para os que procuram
Manter sua alma. Dentre cavernas, granizos frente à manada dos
Soldados induzidos pelo rei, arde um oceano de dor e vergonha, nada há
                       Perder e nada há ganhar, um rio de sangue há disseminar-se

Assim corre uma multidão de mitologistas, aonde a face de deus está ferida.
Tu sentes e andas Madalena, és triste e amada por deus, eles não te
Compreendem. Pois para aqueles nada és. A deusa faz-se a megera,
Loba-raposa do terceiro milênio. A chuva caí, a neve caí, os sonhos iludem,
                                                                           Os selvagens aparecem e

São condenados à idolatria, mas quando vejo teus olhos mãe de deus,
És a adorável Madalena tão pura e impura quanto Maria, pois só
Através do filho o homem vai à deus que faz-se o pai. Adorável prole,
Sofro como sofreis, nada sou além de um servo de um mistério maior,
Juntos haveremos de dar as mãos como ungidos pelo sol, pois a noite
Não haverá de descer, posto que vivemos pela luz das estrelas, venham
                                            Espíritos de luz, haveremos de transbordar!

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