domingo, 28 de outubro de 2012

A Flor da Pele, Destino do Cristal e Rosa

Na madrugada deserta de um abril escaldante- os lagartos ferem a pele
Das crianças enquanto os fantasmas desvendam rios de paixões dentro
De mim, o relógio escaldante em frente ao pico da metrópole traz o
Vigor das montanhas vigentes no verde do campo viável em sono da terra

3/4 das fábricas ardem em fogos e as mulheres inspiram o vinho nos
Românticos morrendo em lírios e pássaros decapitados em cemitérios,
Mas o teu amor viável na pedra, aonde as estrelas se refletem na vida
Viável em fogo mais vale que o inverno de frutos perdidos na primavera

Estéril, o medo de ser humano e a esperança de ser cristal, os olhos são
Oceanos de prata e lágrimas no orvalho da manhã, inda os servos e reis
Ardem nas lebres em noites e dias de dezembro, deus está vívido, nas

Rédeas os cavalos trafegam selvagens nos verdejantes campos agrestes
E ruas, e nas cavernas, os olhos dela perderam o encanto, cicatrizadas
Em fogo ganharam céus eternos, além do vinho, e nas águas límpidas
                                                                                     Senti o universo

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