domingo, 14 de outubro de 2012

O Sol, A Lua, As Árvores e A Vida

Os olhos dela embrulham diamantes, rubis e castelos, os seixos adormecidos
Nos lábios das flores aonde as princesas ardem no sono dos reis, mas ela
Faz-se mãe das madrugadas, o ventre das formigas, metade natureza e anjos,
Os teus sonhos moldados em prata, as nuvens e paixões ardentes, a criança

Que chora o tempo perdido nas armaduras do adulto, aonde andas há
Embaçar de guerras e nudez, o prazer do vinho e da dor das navegações
Romanas, eu gostaria de te amar de modo independente das águas ébrias. o
Céu e o espírito precisam ser compreendidos pelo coração e a alma, mas o
                                                                                                     Teus olhos

Deus, navegam dentro da escuridão, a luz da pedra, está acima dos sonhos dos
Mortais, aonde o sangue arder, as pálpebras; quanto a ti, és deveras adverso
De mim, não me venhas com lágrimas de cristal, não haverás de penetrar meu
                                                                                                          Solo

Tens como progenitor o fogo deixando escassa minha umidade, mas os olhos
Dela, da mulher em sol de inverno haverá de vencer a sombra e nada pode
Vencer o mistério do amor acima do da morte,a retina do tempo, o teu calor

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