Os cães ladram o tempo perdido na noite deserta do sonho, o selvagem
Adormecido nas rédeas da guerra, o fogo vigente nos olhos do rei ador-
mecido em rios aonde as crianças ardem no sono da terra em formação,
Dentro de mim, habita latente a prata, aonde teus olhos no juri de anjos e
Feras
O ventre das fontes de vinho, a Inglaterra vigente nos olhos de navegações
Adormecida na pupila do adolescente de quinze anos, quantas faces da
Lua incompreendida na morte das rugas do homem amadurecido no solo,
Quantas rédeas pai, adormecestes nos lábios de Vênus em trocas de armas
Sábias
Sou uma terra imperfeita reduzida na perfeição do bronze e não do sol, arde
Em mim uma potência de asas de Pégasos, Hércules e formigas no coliseu
De Roma, a rosa vigente, quantas lágrimas e sementes de paz em lâminas
Deus não está morto enquanto o império das montanhas e das ruas verdes
Ardem nas fumaças dos cigarros, eu gostaria de te abraçar, no ser do
Corpo, aonde a luz seria um só farol imenso, na pedra da alma efervescente
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