Queres em demasia ser um sol em desequilíbrio, pretendes ser escuridão, uma
Lua deserta, crateras nas tuas rugas, posto que és humano, na terra pouca
Habita a censura na noite deserta, as cavernas trazem uma infância tardia, e
Desta forma ao mentires para te mesmo, descascas tua ferida, o escuro faz-se
O teu sono, em te carece o sol, somam-se os dias e choras o Éden que
Perdestes, o relógio esculpido na grande metrópole, uma selva aparente do
Novo Éden, amas o teu pai e nele te espelhas, mas invés de perdoá-lo no
Espelho da tua mãe por si só idealizas um paraíso, os cavalos correm, as
Granadas na guerra vêm, mas os
Olhos sensíveis de quem ama, a natureza delicada de quem se permite sentir a
Água para além do vinho, haverá de sentir a alma, na mesma intensidade
Em que os céus sentirão as terras e a alma será um só espírito aonde sentirás
Teu corpo moldado em uma argila compreendida, divina e em sono de
Harmonia, na melodia do mundo em deus!
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