O ópio do mundo, imerso em ti, crias nas rédeas do céu as lágrimas
Do teu próprio cérebro, pretender alcançar a perfeição e ao sol
Perante as árvores crias o útero do inverno, te amo inda na madrugada,
Mas não a compreendo como servo de minhas próprias cavernas
Queria ser por inteiro, à flor da pele sinto o diamante do perfeccionismo
E aos olhos do filho do homem vejo um deus barroco; Pai quantas
Vezes casastes com tua mãe e encontrastes o admirável leão de
Bronze no teu progenitor e ardestes em sonho no burilar renascentista
Do teu sonho; mãe, anseias tanto pelo espírito enquanto em te arde
A carne; os olhos do filho de deus, o orvalho da relva e a música
Da vida no silêncio da morte, harmonia!
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