sábado, 6 de abril de 2013

Os Tecidos do Tempo, Os Rios da Vida

Quando o tempo excedia em forma de rios lábios penetrantes do espaço,
Moldando na morte a face da lua em torno de deus, sentíamos que nosso
Corpo poderia navegar em oceanos desconhecidos, aonde os ponteiros
Apontariam para infância. Ecos de reis e igrejas, pessoas que passavam

Enquanto a neve descia pálida nos teus olhos castanhos e os fantasmas se
Evaporavam, sentíamos que os céus faziam-se estas terras e as trincheiras,
Tanto quanto as guerras seriam sementes germinando o ventre da mulher
Adormecida nos olhos do homem adorável, com fogo tempestuoso em

Forma de relva invadindo a noite com cavernas e rios amáveis, aonde a
Autoridade fazia-se amável destino de frutas doces, uvas e cerejas aonde
O relógio e teus olhos adormeciam apenas um sono dócil de acalanto,
Os poetas passam, os cientistas assim como os atletas... A presença

Dos espíritos da morte aparecem de repente em meio aos hábitos daquele
Ser de cabelos pálidos com medo de se remodelar, túmulos e traduções
De padres em 3/4 da consciência, mas teus olhos como luzes perante
                                                                                                O fogo!

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