sábado, 13 de abril de 2013

O Ventre da Verdade Impalpável

Vamos em direção, aonde os ministros tecem com fervor, indústrias
De faróis, metrópoles e fantasmas embutidos em zoológicos, vejo nos
Teus olhos macios a gravura da lua, dentre folhas, rios e túmulos os
Pássaros cantavam e os castelos de reis e guerras se repartem, quando
Nos céus não for mais possível confiar, descemos aos microscópios, a
                                       Bela infância dos teus olhos penetrantes como

Fogo, o tempo aonde a paz fazia-se espontaneidade, o exílio de Adão,
As árvores belíssimas cicatrizadas em verde, troncos consistentes e
Raízes ardentes, nas ruas o sono está com asas, os pássaros passam
Assim como os nervos se adaptam à desertos e jardins de famílias felizes,
Dentre ramos, eu cruzo mansões e cárceres, a solidão impactante das

Cavernas, os relógios penetrantes na eletricidade das ruas e dos caminhos
Tortuosos de estrebarias aonde as madeiras, o outono e o inverno se
Fazem impermeáveis, pois o mundo governado por uma rosa esculpida
Em bronze não haverá de ser adubo para o solo adorável dos teus, dos
                                                                                            Meus filhos!

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