terça-feira, 9 de abril de 2013

Árvores, Folhas, Ruas, Casas e Frutos Dóceis

Olharás as magníficas árvores, adormecidas em folhas, no verão aonde
Seus troncos trazem uma fome de calor, consistentes, rochas vívidas, tecidas
Em raízes profundas, as quais duram em excesso e seu próprio sono
Impalpável, Rio de Deus, luz em harmonia com os céus e as terras, produzem

Frutos dóceis, sementes... Não ardem em deuses, Igrejas e cruzes, mesmo
Assim, macias como o ventre da mulher sensível, são mães de todos os
Pássaros que as buscam e quando caem apenas a mesma mulher sensível
Os acolhe, a divindade desses mundos não está em túmulos que banham as
                                                                                                  Ruas de

Londres, Nova Iorque, Cidade do Cabo, Berlim, A Roma Antiga, enquanto
A noite dissolve os homens e o menino tímido, desejando está entre as mesmas
Árvores faz-se submetido ao inverno de um Abril aonde seus próprios pais
Seguem o destino dos leões que saem para caçar e alimentar a matilha que

Serve à um rei... Além deste mar morto, crucifixam homossexuais como os
Soldados, servos da Pátria de nervos evolucionistas, matam Judeus e guerras
São forjadas e o mesmo deus que morreu e ressuscitou por nos faz-se
Sepultado novamente, os cervos que passam, sob a relva orvalhada, comendo

 Cavidades verdes dentre galhos são caçados para produzir peles, pessoas
Comuns de terno e gravata veem o amor em forma de ondas cegas e sob os
Relógios, eu te dou toda a conquista espiritual que consegui e vejo as pessoas
Tolas caminhando enquanto os outdoors fazem circos humanos, Pai, quantas

Vezes tento te amar, quantas vezes me esforço para que desças ao útero
De minha Mãe e diga: ''Filho, sei que não estás dentro de mim, mas estas
Terras ora são íngremes, a gravidade pode te puxar, mas espero que saibas
Que conseguirás, não importa aonde estejas, não deixarei teu sangue esfriar,
                                                                          Não serei um fantasma de

Um império para concordar com teus medos e negar o amor pelo poder, a
Natureza dá empréstimos aos homens, mas eu te darei a mesma do silêncio e
Da música, pois para deus, nada faz-se impossível, te impulsionarei a vida!''
A luz transborda os túmulos, eu cultivo este jardim e vejo o universo e a
Luz nos teus olhos, a poesia faz-se este hoje, este agora, esta amizade em
                                           Forma de sol há traduzir todo o mistério da lua!

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