terça-feira, 9 de abril de 2013

O Transbordar Das Fontes

Quando saíamos dentre fontes, fumaças, fábricas, árvores, folhas e o
Sono estava penetrante nos teus olhos, os pássaros cantavam e os índios,
Os europeus, astecas, britânicos, tudo estava adormecido nos olhos daquele
Pequenino, o desespero, a felicidade do homem moderno, todos dentro da
Pequena criança, com medo do escuro, dos fantasmas e buscando afeto nos

Olhos castanhos da mulher sensível, ali se concentrava, o cowboy correndo, 
Os pássaros voando, os feudos aonde foi criada e os coliseus de guerra, 
As armaduras de Igrejas, Escolas, Outdoors, Universidades, relógios e a 
Lua tecendo com a noite os mistérios do dia, dos padres e dos teus olhos

Nada há de novo sob o sol, menos você, meu filho, a vida faz-se tudo há
Traduzir a mesma música do silêncio do mesmo deus que banha as mesmas 
Fontes todos os dias, os reinos de todas as Américas haverão de passar, as
Línguas emudeceram, os sonhos macios nada o são nestes delírios de fama 

Mas a adorável avó de cabelos pálidos, o professor sensível despertando os
Alunos para a sabedoria da vida, o psicólogo traduzindo deus na natureza, 
Os médicos salvando vidas de pessoas que querem dar tudo o que podem 
Pela humanidade, isto faz-se tudo, o vento, a brisa, a música e a poesia dentro

De tudo são as coisas que nos dão a leveza dos pássaros, não mendigues a 
Paz da morte, encontres prazer na delicadeza da flexibilidade, não dês espaço
A voz dos fantasmas em forma de reis, o único senhor faz-se este silêncio do 
                                                          Teu corpo, vive e transborda na fonte! 

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