Uma erupção, quando o inverno no rio do relógio abriu fendas, o cientista
E o filósofo analizaram o sono da neve, o rei transpôs o soldado para a
Guerra e os flocos de granizo bateram nas montanhas, o fogo das tuas
Deformações abateram e o padre não as traduziu para os céus da inocência
És pequeno assim como eu e a figura da mulher com olhos de sol, pois
Vives em mim e em toda criatura que sofre, a lua sob o céu e a terra de
Pais sedentos ao vinho, olho para os céus e vejo o amor para além dos
Castelos, ventres de aurora, ofuscados por uma mansão em pleno estábulo
Da cobiça, uma atmosfera de mundo e cinzas de cigarro sob cárceres de
Repressões e cavernas, guerras tristes e adolescentes de quinze anos como
'Bárbaros'' em coliseus romanos; um imperador de olhos de rubi como ídolo
Para ovelhas perdidas pregando o
Ideal e assassinando os deuses pela febre da inteligência macabra, vencestes
Ao mundo e não encontrastes nada; o mundo, pequeno qual o sentimento
Adormecido no racional cristalino, a pureza de menino no tráfego e nas
Fábricas; árvores, flores e fontes, quando o mundo aperta de te me lembro
Pois deus tem seus filhos e ocasionalmente desce em forma de mulher e
As armaduras do homem nada o são, posto que chama da fama faz-se
Fogo de pálpebras cinzentas, nada de novo há sob o sol, tudo o que existe,
Já existiu, compreende teus túmulos, teus olhos mais valem que a ciência e
A arte, ao transformastes eles em faróis elétricos ignoras o valor das estrelas,
Ignoras o brilho das estrelas, nunca morrerás, pois nunca estarás sozinho, o
Mundo e suas teias te tocam, mas és luz, és terra, além da noite, a compreende
E tal como ator imperfeito faz de te astro pequeno para o público e desta
Forma não morrerás sozinho, o amor e o sono, tudo diante deles, as
Árvores e as ruas, chuva de músicas e silêncios, desperta-te, vive!
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