Eu inda queria tocar em fogo, o verde da juventude, sentir nas fontes
O paladar do vento, quando em mim arde a carne encontro no mundo
As camadas da infância, quando vejo as metrópoles e suas luzes,
Visualizo naquelas árvores o menino que fui, com medo do escuro,
Inocência de Adão e olhos de Eva, quando o inverno batia a face da
Lua hipnotizava dentre relógios e o mesmo rio trouxe para a flor
Espinhos, mas o perfume venceu e adocicou o mar de colonizadores,
Quantas vezes permitirás que a pele das montanhas abra espaços
Para o ventre dos tiranos fiéis ao útero de mentiras? Me ame, me
Acalente, nada haverá de durar para eternamente, mas os teus olhos
Brilham mais que a pureza de menino, pois o sonho faz-se mortal,
Mas a alma brilha como uma estrela!
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